Trabalhar sem saber se estamos no caminho certo é como dirigir à noite em uma estrada sem faróis. Você segue em frente, mas sem clareza sobre a direção. A falta de feedback tem exatamente esse efeito: compromete a motivação, enfraquece a confiança e impede que profissionais, em qualquer nível, cresçam e aflorem o melhor de si.
O feedback é um dos pilares mais poderosos do desenvolvimento humano dentro das organizações. Quando um líder não devolve percepções, não reconhece conquistas ou não aponta oportunidades de melhoria, o colaborador perde o norte. E, com o tempo, perde também o entusiasmo.
Em muitos casos, o silêncio não é intencional. A rotina engole, as prioridades mudam e o retorno fica para depois. Mas a ausência de feedback também comunica e, quase sempre, a mensagem é: “seu trabalho não está sendo notado”. Esse vácuo gera insegurança e, em longo prazo, pode travar a evolução de carreira.
Segundo estudos realizados pela Gallup, profissionais que recebem devolutivas consistentes têm até quatro vezes mais chance de melhorar seus resultados. Isso porque o feedback bem conduzido é uma ferramenta de crescimento. Traz contexto, direcionamento e, principalmente, abre espaço para o diálogo.
Para quem lidera, é essencial criar uma cultura em que o feedback seja contínuo, transparente e construtivo.
Não precisa de formalidades exageradas: um comentário sincero, uma orientação no momento certo ou um reconhecimento autêntico podem fazer enorme diferença no engajamento e na performance de uma equipe.
Já para quem está do outro lado, o papel ativo também é essencial. Pedir feedback demonstra maturidade e interesse genuíno em evoluir.
Perguntar “como posso melhorar?” ou “o que você achou deste resultado?” é uma forma de abrir portas que talvez não se abririam sozinhas.
Quando o feedback é constante, ele se transforma em luz. Nós, seres humanos, precisamos de luz e direcionamentos seguros para alcançarmos nossas melhores potencialidades.
Se possível, busque o seu feedback construtivo.